Planejamento estratégico, tático e operacional: guia completo para melhores resultados

Uma verdade no mundo empresarial é em relação ao futuro. Toda organização, independente do tamanho, sabe muito bem onde quer chegar, ou pelo menos deveria. Por isso, na gestão empresarial, o planejamento da empresa é fundamental para definir os principais objetivos e isso pode ser feito em três níveis: através do planejamento estratégico, tático e operacional.

Basicamente, a diferença entre eles se baseia em quatro aspectos: nível de decisão, horizonte temporal, especificidade e amplitude de efeitos.

Conhecer a diferença entre estratégico, tático e operacional e usá-los a seu favor fará grande diferença na hora de tomar decisões, além de tornar a administração da sua empresa mais eficiente e eficaz.

Planejamento estratégico, tático e operacional

1. Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico é um processo permanente e contínuo, que define as estratégias de longo prazo da empresa.

Nessa etapa, é importante ter uma visão de toda a organização já que é o planejamento mais amplo dos três, ou seja, sem detalhamento.

Ele também costuma ser feito para um período de 2 a 10 anos e engloba as metas (objetivos) da organização. Lembre-se que o planejamento estratégico precisa ter inspiração e motivação.

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O importante é levar em consideração todos os fatores internos e externos da empresa, por exemplo, o cenário econômico global e a situação do mercado em que a empresa atua para cada planejamento ser feito em cima desses fatores que o atingem.

Uma excelente ferramenta é a Análise SWOT que ajuda a mapear todas as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e fornece uma ótima base para a estruturação dos demais planos estratégicos.

Vale ressaltar uma questão importante quando se fala de metas e objetivos nessa fase do planejamento. Não são objetivos como volume de produção ou metas de vendas que são importantes nesse nível, mas sim os objetivos estratégicos que a empresa pretende atingir, como a posição de mercado que pretende ocupar ou como quer ser reconhecida pelos clientes.

Uma dica importante é criar metas e objetivos SMART que facilitarão o entendimento de todos na empresa e, consequentemente, o engajamento desses colaboradores para acreditarem e buscarem as mesmas metas. Algumas perguntas podem ser fundamentais para te ajudar na hora de criar o planejamento:

  • Quem somos?
  • O que fazemos?
  • Por que fazemos?
  • Onde estamos?
  • Onde queremos chegar?
  • O que valorizamos?

É importante ressaltar que apesar do planejamento estratégico ser criado para um horizonte de até 10 anos, é essencial que ele seja revisado e atualizado constantemente. Caso contrário, os planos correm o risco de ficarem obsoletos e serem abandonados dentro da empresa.

– Leia também: As 12 melhores ferramentas de planejamento estratégico

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2. Planejamento Tático

O próximo passo é a criação do planejamento tático, aquele que faz a intermediação entre o nível estratégico e o operacional. São planos com foco no médio prazo e com um pouco mais de detalhes que o primeiro. O tático traduz e interpreta as decisões do planejamento estratégico e os transforma em planos concretos dentro das unidades da empresa.

Logo, uma das principais diferenças entre o estratégico e o tático é o nível dentro da empresa, já que este é orientado por áreas e departamentos da empresa, onde os objetivos institucionais se desdobram em objetivos departamentais. No planejamento tático, as projeções são feitas para um período um pouco menor, geralmente de 1 a 3 anos e são planejadas ações concretas por áreas.

É nessa etapa, por exemplo, que são feitos os planos de marketing, de produção e de pessoal, que juntos podem resultar no planejamento financeiro empresarial, já que são detalhadas entradas e saídas desses setores. Também é possível fazer algumas perguntas para nortear os planos nesse nível:

  • O que fazer?
  • Dá para fazer?
  • Vale a pena fazer?
  • Vai funcionar?
  • Quando vamos fazer?

A partir do planejamento tático são criados os objetivos táticos, por unidade específica da organização (produção, finanças, marketing e de recursos humanos, etc). Alguns exemplos de Objetivos Táticos:

  • Garantir que os pedidos de clientes sejam atendidos em no máximo um dia;
  • Garantir que nenhum produto com defeito seja comercializado;
  • Garantir que 100% dos funcionários possuam graduação;

3. Planejamento Operacional

Por fim, é a vez do planejamento operacional, com planos bem mais focados no curto prazo, geralmente elaborados para períodos de 3 a 6 meses. Aqui, são definidos métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a organização possa alcançar os objetivos globais.

Esses são planos bem mais detalhados que as etapas anteriores, especificando as pessoas envolvidas e as responsabilidades, atividades, funções e divisão de tarefas da equipe, além dos equipamentos e recursos financeiros necessários para colocar os planos em prática.

Geralmente são elaborados planos de ações e cronogramas das atividades que precisam ser desenvolvidas dentro do período de tempo que está sendo planejado. Importante fazer algumas perguntas estratégicas nessa etapa:

  • Como fazer?
  • Quem vai fazer?
  • Qual o prazo esperado?
  • Quais as ferramentais e recursos necessários?
  • Quanto vai custar?
  • Quais as alternativas?

Aqui, é essencial uma avaliação dos riscos de cada atividade planejada, bem como a definição de planos de contingência para caso um dos riscos mapeados se concretize.

– Leia também: Excelência operacional: o que é, principais pilares, estágios e como alcançá-la

4. Planejamento orçamentário

Esses três níveis de planejamentos, estratégico, tático e operacional, apresentados até aqui são fundamentais para definir os objetivos da empresa nas diferentes esferas corporativas, mas na hora de transformar essas ações e planos em números, é hora de pensar num quarto planejamento, o planejamento orçamentário.

O planejamento orçamentário é o que a empresa prevê investir nos próximos anos, por isso a importância de planejar as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos. De forma mais simples, é o planejamento estratégico em números, uma espécie de “contabilidade olhando para o futuro”, já que a contabilidade se preocupa em registrar as entradas e saídas financeiras que já ocorreram, enquanto o planejamento orçamentário busca pensar no futuro. O objetivo de pensar no orçamento é poder se preparar melhor para o que está por vir.

Vale ressaltar a necessidade de se basear em fatos e argumentos para realizar as previsões mais precisas e exatas possíveis. Por isso, o uso de um software de planejamento orçamentário pode ser uma boa ferramenta para obter resultados mais próximos da realidade. De fato, importante em todo o processo é não deixar de pensar nos próximos passos da empresa. Isso pode ser um diferencial competitivo e, inclusive, de crescimento.

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Sobre o autor

Este artigo foi escrito pelo time da Treasy, especialmente para o Scopi. O Treasy é a solução completa para Planejamento e Controladoria. Com ele é possível elaborar seu Orçamento Empresarial de forma colaborativa e confrontar os resultados mensalmente com o que foi planejado, identificando com facilidade onde estão os desvios e podendo realizar ajustes antes que sua empresa saia dos trilhos. Tudo isto 100% livre de planilhas!

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